2º Culto de Jovens

"Pede-me e te darei as nações por herança e até os confins da terra como tua propriedade" Salmos 2:8

30 de nov. de 2010

A Parábola dos Pescadores Parados

Havia uns pescadores que viviam cercados de riachos e lagos cheios de peixes famintos. Regularmente se reuniam para discutir sobre o nobre chamado à pescaria, a abundância de peixes e a emoção de conseguir pescá-los. Todos sempre ficavam muito animados a pescar!

Alguém sugeriu que era preciso se ter uma filosofia de pesca, então eles definiram e redefiniram cuidadosamente a palavra ‘pescaria’ e também o propósito de ‘pescaria.’ Desenvolveram estratégias e táticas de pesca. Então, se deram conta de que estavam fazendo o processo ao inverso. Tinham abordado o tema ‘pescaria’ do ponto de vista do pescador e não do peixe. Assim, perguntaram-se: Como os peixes vêem o mundo? Que visão os peixes têm do pescador? O que comem? Quando comem? Todas essas coisas são muito importantes. Desta forma, começaram a fazer pesquisas e participar de congressos sobre pesca. Alguns viajaram a lugares distantes para estudar os diferentes tipos de peixes e seus diferentes hábitos. Alguns fizeram doutorado em “piscologia” (ciência que estuda os peixes e, não, Psicologia). Mas, até então, nenhum deles tinha ido pescar.

Assim, formaram um comitê para enviar os ‘pescadores’. Como o número de lugares para pesca era muito maior que o número de pescadores, o comitê precisou definir prioridades. A lista de pontos de pesca prioritários foi afixada nos murais de todas as associações de pescadores. Mesmo assim, ninguém ainda estava pescando. Conduziu-se uma pesquisa para descobrir o motivo. A maioria dos pescadores nem mesmo respondeu à pesquisa, mas, através daqueles que responderam, descobriu-se que alguns deles se sentiam especificamente chamados a estudar ‘piscologia’, outros se sentiam chamados a fornecer os equipamentos de pesca e outros, vários outros, diziam que seu chamado era o de apenas encorajar (e treinar) os pescadores. No final das contas, com tantas reuniões, congressos e seminários, eles simplesmente não tinham tempo para pescar!

Acontece que um rapaz chamado Chico, recém-chegado à associação dos pescadores, logo após participar de sua primeira motivadora reunião semanal, foi ao lago e conseguiu pegar um enorme peixe. Na reunião seguinte, ele teve a oportunidade de contar como havia conseguido tal feito e foi honrado diante de todos por sua conquista. Diziam-lhe assim: “Ah, Chico! Você tem um “dom especial para pesca”.

Assim, logo convidaram Chico para dar palestras nas associações de pescadores de todo o país. No entanto, com todos os convites que começaram a chegar e sua eleição para a direção da Associação Nacional de Pescadores, Chico não tinha mais tempo para pescar. Não passou muito, porém, e Chico começou a se sentir agoniado e vazio. Ele ansiava por sentir a ‘fisgada’ do peixe na linha. Assim, cancelou as palestras, pediu afastamento do corpo diretivo da associação nacional e disse a um amigo: “Vamos pescar!” E foram mesmo – só os dois – e pegaram um montão de peixes.

Os membros da associação dos pescadores eram muitos, os peixes eram abundantes, mas os pescadores eram poucos.

Extraido do Blog: http://jovensmnt.blogspot.com/

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